Autor: Leandro Gularte Blois (Currículo Lattes)
Resumo
O envelhecimento precoce das estruturas de concreto armado em obras de construção civil tem sido alvo de muita preocupação para estudiosos da área. Tendo por objetivo compreender o comportamento dessas estruturas, expostas em ambientes agressivos foi realizada uma avaliação, considerando a variação da concentração de cloretos na superfície (e a formação de pico no concreto dos tetrápodes do molhe leste da Barra do Rio Grande RS a fim de observar a dinâmica desse processo ao s 5, 9,5 e 15 anos . Com a chegada de uma nova estação do ano, no litoral sul, que faz com que aumente ou diminua o índice pluviométrico de água doce na região, permite a oscilação do comportamento do percentual de cloretos no concreto nesse ambiente. Assim , torna-seviável a análise do comportamento para possível aplicação em estruturas de concreto armado em ambientes similares visando o aumento da durabilidade das estruturas em concreto armado. Os métodos utilizados para elaboração do trabalho foram os dados e informações das pesquisas de Guimarães (2003), Silva (2010) e Oliveira (2013), os quais consideraram apenas a variação de CS, incluindo, no entanto a formação de pico n os perfis. O monitoramento da concentração de cloretos no concreto dos tetrápodes d o molhe leste da Barra do Rio Grande RS começou aos 5 anos, sendo avaliado após aos 9,5 anos e posteriormente aos 15 anos. Entretanto, essas avaliações consideraramapenas a variação da concentração de cloretos na superfície do concreto dos tetrápodes. Logo, utilizando esses dados como referências, realizou se uma nova avaliação levando em consideração, além da concentração superficial de cloretos (CS) no concreto dos tetrápodes do molhe leste, a formação de pico nos perfis de cloretos já existentes A maioria dos resultados obtidos foram satisfatórios ao estudo mostrando que, além dos modelos de perfis cloretos considerando a variação da concentração superficial de cloretos (CS) a criação de modelos de perfis de cloretos considerando a formação de pico também é viável em ambientes onde há esse processo. Ao fim concluiu se que o cimento ARI RS não é recomendável para obras marítimas e que a norma não estabelece percentuais mínimos de adições que devem ser utilizadas em ambientes muito agressivos. Pois seriam mais aconselháveis recomendações específicas para utilização de adições para concretos em ambientes desse tipo. Ou, também, remeter a um concreto com um máximo coeficiente de difusão.